Hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios, profissionais autônomos são considerados agentes de tratamento de dados pessoais.
Nestas entidades circulam diariamente diagnósticos, prontuários, histórico familiar, exames, prescrições e até registros biométricos, dados pessoais e sensíveis e cujo tratamento irregular pode gerar danos sérios aos titulares de dados pessoais.
São inúmeros os episódios diários de incidentes envolvendo a área da saúdo, incluindo fraudes, vazamentos, ataques e uso indevido de dados e crimes digitais
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), impõe regras claras e responsabilidades a estes agentes de tratamento de dados. No setor da saúde, parte das instituições ainda está longe da conformidade, o que pode representar um risco jurídico, reputacional financeiro e humano.
O que está em jogo?
A LGPD classifica como “dados sensíveis” todos os dados sobre saúde física, mental, genética, biometria e vida sexual. E exige que eles recebam tratamento especial, com medidas técnicas e administrativas eficazes.
Mas na prática, o que vemos é:
- Clínicas enviando exames por e-mail sem criptografia;
- Funcionários com acesso livre a prontuários sem rastreio;
- Dados sendo impressos, esquecidos, repassados ou até vendidos;
- Dados críticos comunicados via WhatsApp e outros comunicadores;
- Golpistas se passando por hospitais para extorquir familiares de pacientes.
E não adianta apenas “ter uma política de privacidade”. A conformidade é mais que isso! Exige ação prática, controle real e responsabilidade em toda a cadeia.
A LGPD na saúde vai muito além do hospital
O erro mais comum é achar que apenas o hospital ou a clínica precisa se adequar.
É importante destacar que quem contrata terceiros para tratar dados responde solidariamente por eles.
Isso significa que a adequação precisa alcançar:
- Médicos parceiros e plantonistas;
- Laboratórios terceirizados;
- Plataformas de agendamento e prontuário eletrônico;
- Empresas de call center, cobrança, TI e recepção;
- Clínicas de imagem, coleta e diagnóstico;
- Desenvolvedores de softwares médicos;
- Estagiários e profissionais de apoio.
A cadeia de operadores é o elo mais fraco e onde acontecem a maioria das falhas e tratamentos irregulares de dados pessoais
Como podemos te ajudar?
Desenvolvemos um programa de adequação à LGPD exclusivo para o setor da saúde, com foco prático, técnico e jurídico.
Nosso objetivo não é entregar um pacote de papéis ou apenas textos jurídicos e sim uma mudança real de cultura, segurança e conformidade.
As entregas do nosso programa incluem, mas não se limitam a:
- Diagnóstico completo
- Mapeamento dos dados coletados e tratados (pacientes, familiares, colaboradores);
- Identificação dos fluxos: entrada, armazenamento, compartilhamento e descarte.
- Avaliação de riscos e vulnerabilidades
- Análise de sistemas, prontuários eletrônicos, backups, e-mails, senhas e acessos;
- Identificação de riscos operacionais, técnicos e contratuais.
- Elaboração de políticas e documentos
- Política de privacidade (interna e externa);
- Termos de consentimento específicos por tipo de serviço;
- Contratos com prestadores e operadores;
- Registros de tratamento (ROPA);
- Avaliação de impacto (DPIA) quando necessário.
- Treinamento da equipe
- Capacitação prática de médicos, enfermeiros, recepcionistas, TI e administração;
- Treinamento para prestadores terceirizados;
- Simulações de incidentes e testes de segurança da informação.
- Gestão da cadeia de operadores
- Avaliação de prestadores de serviço e plataformas contratadas;
- Cláusulas contratuais específicas;
- Matriz de risco da cadeia de dados.
- Plano de segurança e resposta a incidentes
- Procedimentos para vazamento de dados;
- Comunicação com titulares e ANPD;
- Estruturação de “sala de crise” para emergências digitais.
- Medidas técnicas de segurança digital
- Controles;
- Implementação de tecnologias e sistemas;
- Engenharia de privacidade.
- DPO as a service
- Gestão e manutenção do Sistema de Gestão de Proteção de Dados;
- Comunicação com titulares;
- Comunicação com autoridades.
Por que isso é urgente?
Além de multas e sanções da ANPD, o impacto de um incidente de privacidade no setor da saúde pode ser devastador:
- Exposição de diagnósticos e doenças pessoais;
- Violação da confiança do paciente;
- Danos emocionais, financeiros e morais;
- Preconceito;
- Riscos de extorsão, chantagem ou uso indevido por terceiros.
A responsabilidade recai sobre o controlador, mesmo que a falha venha de um prestador, a menos que haja provas de descumprimento de diretrizes.
Para quem esse serviço é ideal?
Clínicas e hospitais
Laboratórios de exames e imagem
Consultórios médicos e odontológicos
Centros de estética, fertilidade, home care
Empresas de software para gestão da saúde
Profissionais autônomos da área médica e terapêutica
Planos de saúde e cooperativas
Base legal e técnica
O processo de atuação considera boas práticas e regulamentos locais, incluindo mas não se limitado a:
- Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei nº 13.709/2018
- Art. 11 – Tratamento de dados sensíveis
- Art. 6º, VII a IX – Segurança, prevenção e accountability
- Art. 42 – Responsabilidade solidária de controladores e operadores
- Guias e Notas Técnicas da ANPD sobre dados sensíveis
- Boas práticas recomendadas pela ISO/IEC 27701, 27001 e 27002
Conclusão: proteger dados é parte do cuidado com a saúde
Como visto, o setor de saúde é um setor crítico e que necessita se adequar a normas gerais e específicas de proteção de dados pessoais.
Com expertise prático na adequação do segmento de saúde, CyberExperts oferece adequação e auditoria de proteção de dados pessoais, com impacto direto na operação e reputação da instituição. Você cuida das pessoas. Nós cuidamos dos dados pessoais!
Vamos conversar?
José Milagre, CEO da CyberExperts. Mestre e Doutor UNESP - [email protected]