Vivemos na era dos dados — e eles são, cada vez mais, o coração de qualquer organização. Mas em um ambiente digital onde ataques, exposições e falhas são praticamente inevitáveis, a pergunta já não é mais “será que vai acontecer?”, mas sim “quando acontecer, estaremos preparados?”
O que separa uma empresa resiliente de uma que mergulha no caos não é o firewall, nem o antivírus mais recente. É a forma como ela reage. A capacidade de dar respostas rápidas, coordenadas e fundamentadas.
A Resposta a Incidentes e a Perícia em Vazamentos de Dados deixaram de ser um “luxo da TI”. Hoje, são obrigações regulatórias, exigências do mercado — e, mais do que tudo, pilares da reputação corporativa.
Na CyberExperts, atuamos com um time de peritos digitais experientes, combinando técnica, estratégia e vivência de campo. Oferecemos um serviço completo, cobrindo todas as fases do incidente, do vazamento à reconstrução da confiança — com gestão de crise, rastreamento de dados, notificações legais e, acima de tudo, capacidade de resposta.
Vazaram dados da sua empresa. E agora?
Imagine o cenário: madrugada, alarme dispara. Alguém invadiu seu banco de dados. Informações sensíveis — talvez de clientes, funcionários ou parceiros — podem ter sido comprometidas.
Você acorda. Liga para quem?
TI? Jurídico? Comunicação? DPO?
E o mais importante: alguém sabe exatamente o que fazer? Existe um plano? Um responsável por coordenar tudo isso?
Na maioria das vezes, não. E é aí que tudo começa a desandar.
Não pela complexidade do ataque, mas pela falta de preparo.
O que é resposta a incidentes, na prática?
É a estrutura organizada de reação imediata diante de um incidente que envolva dados pessoais ou informações sensíveis. Vai muito além de conter um ataque: trata-se de investigar o ocorrido, comunicar corretamente, preservar provas e, acima de tudo, evitar que o problema se repita.
A LGPD, no artigo 48, exige que o controlador comunique à ANPD e aos titulares em prazo razoável os incidentes de segurança.
Mas… o que é razoável? Quais dados foram vazados? Como foi feita a contenção? A empresa tinha medidas preventivas? Como provar tudo isso?
Sem estrutura, essas respostas não vêm. E o preço pode ser alto: multas, ações judiciais, contratos rescindidos e danos à reputação que custam anos para serem reparados.
O ciclo completo da resposta a incidentes
Baseamos nossa atuação no modelo do NIST SP 800-61, adaptado à realidade brasileira e às exigências da LGPD. A resposta a incidentes envolve seis etapas críticas:
- Preparação
- Composição da sala de crise
- Designação de papéis e lideranças
- Procedimentos, checklists, treinamentos e simulações
- Identificação
- Detecção técnica e categorização do incidente
- Coleta e registro de evidências (logs, escopo, impacto)
- Contenção
- Isolamento de sistemas afetados
- Proteção de dados ainda íntegros
- Comunicação interna e alerta a áreas sensíveis
- Erradicação
- Remoção da causa raiz
- Atualizações e correções de sistemas vulneráveis
- Verificação de que o risco foi eliminado
- Recuperação
- Restauração de sistemas e serviços
- Monitoramento contínuo pós-incidente
- Testes de integridade e retomada da operação
- Lições aprendidas
- Análise forense completa
- Relatório técnico e jurídico documentado
- Ajustes em políticas, tecnologias e treinamentos
Cada fase é documentada de forma robusta, permitindo que a empresa comprove às autoridades e ao mercado que atuou com diligência e responsabilidade.
Perícia em Vazamentos: a busca por rastros digitais
A contenção é só o começo. Para entender a fundo o que ocorreu — e, principalmente, para provar que a empresa não foi omissa — é fundamental realizar perícia técnica forense.
Nossa investigação técnica responde a perguntas como:
- Houve vazamento?
- Quais dados foram comprometidos e por onde?
- Há evidências na deep web ou dark web?
- Os dados estavam anonimizados, criptografados ou protegidos?
- Existia marca d’água digital ou outros mecanismos de rastreamento?
Sem perícia, qualquer alegação vira especulação. Com perícia, você tem fatos — e é com eles que se defende uma empresa, se reconstrói uma reputação e se negocia com a autoridade nacional.
Sala de crise: o cérebro da resposta coordenada
Empresas que enfrentam incidentes sem uma sala de crise estruturada costumam cair em um padrão desastroso: cada setor age por conta própria, decisões são tomadas no impulso, e a desinformação reina.
A sala de crise é um comitê multidisciplinar previamente estruturado, com fluxos definidos e responsabilidades claras.
Ela inclui:
- Jurídico, TI, DPO, comunicação e compliance;
- Protocolos e simulações práticas;
- Modelos de comunicação interna e externa;
- Conexão direta com peritos e especialistas externos.
Estudos mostram que empresas com sala de crise ativa reagem até 70% mais rápido, com menos prejuízos jurídicos e reputacionais.
Quem precisa desse serviço?
Empresas com bases de dados volumosas e sensíveis
Órgãos públicos sujeitos a fiscalizações constantes
Organizações que passaram por ataques recentes ou suspeitam de vulnerabilidades
Empresas que querem sair na frente e antecipar riscos com inteligência
Conclusão: quem reage bem, sobrevive melhor
Em um cenário onde dados são moeda e incidentes são previsíveis, a melhor proteção não está só na prevenção, mas na capacidade de resposta.
A resposta a incidentes é como um seguro técnico-jurídico: você espera não usar, mas quando precisa, tem que estar pronto, com plano, perícia, documentação e ação coordenada.
Na CyberExperts, atuamos ao seu lado desde o primeiro alerta até a recuperação da confiança — com técnica, estratégia e um time que fala a língua da tecnologia e do direito.
Se a sua organização quer mais do que reagir — quer blindar sua reputação e se tornar referência em gestão de crises digitais — fale com a gente.