Consultoria adequação LGPD para o Setor Público: conformidade que protege o cidadão e fortalece a gestão

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma norma que veio para ficar. E, ao contrário do que muitos imaginam, ela também se aplica a órgãos públicos, prefeituras, secretarias, autarquias e demais entes da administração direta e indireta.

Essas instituições lidam com grandes volumes de dados pessoais, de servidores, contribuintes, pacientes, alunos, beneficiários, fornecedores e têm o dever legal de proteger essas informações.

A CyberExperts, é referência em direito digital e proteção de dados, oferece um serviço jurídico e técnico completo para a adequação de entes públicos à LGPD, incluindo gestão contínua via DPO as a Service.

Por que o setor público precisa se adequar à LGPD?

A LGPD (Lei nº 13.709/2018) estabelece regras claras sobre o tratamento de dados pessoais tanto por empresas quanto pelo poder público. Isso inclui:

  • Nomeação de encarregado de dados (DPO)
  • Adoção de medidas técnicas e administrativas de segurança
  • Transparência com o cidadão sobre o uso dos seus dados
  • Comunicação de incidentes à ANPD e aos titulares
  • Prestação de contas e responsabilização em caso de falhas

Além disso, a ausência de conformidade pode gerar sanções, auditorias, bloqueio de sistemas e perda de credibilidade institucional.

 O que entregamos na prática

A Cyberexperts, com expertise prático de adequação na área pública, oferece um programa de adequação sob medida para entes públicos, que respeita a estrutura, os recursos e as realidades específicas de cada órgão.

  1. Diagnóstico e planejamento
  • Levantamento dos fluxos de dados em todas as secretarias, autarquias e setores
  • Identificação de riscos e vulnerabilidades
  • Plano de ação com fases e metas ajustadas à capacidade do órgão

  1. Documentação jurídica e técnica
  • Política de privacidade institucional
  • Termos de consentimento e cláusulas em contratos com prestadores
  • Política de segurança da informação e normativos internos
  • Registros das operações de tratamento (ROPA)
  • Relatórios de impacto (DPIA) quando necessário

  1. Capacitação e cultura organizacional
  • Treinamento de servidores, comissionados, prestadores e lideranças
  • Oficinas práticas e simulações de incidentes
  • Criação de material educativo para uso interno e comunicação com o cidadão
  1. DPO as a Service – Encarregado de dados para entes públicos
  • Nomeação formal de DPO (encarregado) para representar o órgão perante a ANPD e os titulares
  • Gestão contínua da conformidade, com relatórios, auditorias internas e recomendações
  • Suporte jurídico em incidentes, requisições, denúncias e dúvidas
  • Acompanhamento de contratos e orientações aos operadores (prestadores de serviço)
  • Atendimento a titulares e supervisão de boas práticas em proteção de dados

Para quem é esse serviço?

  • Prefeituras e câmaras municipais
  • Secretarias estaduais e municipais (saúde, educação, fazenda, etc.)
  • Autarquias, fundações e empresas públicas
  • Consórcios intermunicipais e hospitais públicos
  • Órgãos de TI, dados e integração digital governamental

Conclusão: a LGPD no setor público é uma exigência — mas também uma oportunidade

Adequar-se à LGPD não é apenas cumprir uma lei. É valorizar o cidadão, melhorar a gestão e prevenir riscos.

Com o suporte jurídico e técnico da CyberExperts, seu órgão público terá:

  • Um programa estruturado e aplicável à realidade da administração pública
  • Documentação completa, treinamentos, governança e plano de ação contínua
  • Um DPO atuante, que assume a gestão da proteção de dados e garante conformidade
  • Segurança, transparência e responsabilidade com os dados do cidadão

Se sua prefeitura, secretaria ou instituição pública precisa se adequar à LGPD com seriedade, técnica e visão estratégica, fale conosco. Estamos prontos para cuidar dos dados da sua gestão — como um bem público.

 

José Milagre, CEO da CyberExperts. Mestre e Doutor UNESP - [email protected]



Consultoria de adequação de clínicas, hospitais e consultórios à LGPD

Hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios, profissionais autônomos são considerados agentes de tratamento de dados pessoais.

Nestas entidades circulam diariamente diagnósticos, prontuários, histórico familiar, exames, prescrições e até registros biométricos, dados pessoais e sensíveis e cujo tratamento irregular pode gerar danos sérios aos titulares de dados pessoais.

São inúmeros os episódios diários de incidentes envolvendo a área da saúdo, incluindo fraudes, vazamentos, ataques e uso indevido de dados e crimes digitais

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), impõe regras claras e responsabilidades a estes agentes de tratamento de dados. No setor da saúde, parte das instituições ainda está longe da conformidade, o que pode representar um risco jurídico, reputacional financeiro e humano.

O que está em jogo?

A LGPD classifica como “dados sensíveis” todos os dados sobre saúde física, mental, genética, biometria e vida sexual. E exige que eles recebam tratamento especial, com medidas técnicas e administrativas eficazes.

Mas na prática, o que vemos é:

  • Clínicas enviando exames por e-mail sem criptografia;
  • Funcionários com acesso livre a prontuários sem rastreio;
  • Dados sendo impressos, esquecidos, repassados ou até vendidos;
  • Dados críticos comunicados via WhatsApp e outros comunicadores;
  • Golpistas se passando por hospitais para extorquir familiares de pacientes.

E não adianta apenas “ter uma política de privacidade”. A conformidade é mais que isso! Exige ação prática, controle real e responsabilidade em toda a cadeia.

A LGPD na saúde vai muito além do hospital

O erro mais comum é achar que apenas o hospital ou a clínica precisa se adequar.
É importante destacar que quem contrata terceiros para tratar dados responde solidariamente por eles.

Isso significa que a adequação precisa alcançar:

  • Médicos parceiros e plantonistas;
  • Laboratórios terceirizados;
  • Plataformas de agendamento e prontuário eletrônico;
  • Empresas de call center, cobrança, TI e recepção;
  • Clínicas de imagem, coleta e diagnóstico;
  • Desenvolvedores de softwares médicos;
  • Estagiários e profissionais de apoio.

A cadeia de operadores é o elo mais fraco  e onde acontecem a maioria das falhas e tratamentos irregulares de dados pessoais

Como podemos te ajudar?

Desenvolvemos um programa de adequação à LGPD exclusivo para o setor da saúde, com foco prático, técnico e jurídico.

Nosso objetivo não é entregar um pacote de papéis ou apenas textos jurídicos e sim uma mudança real de cultura, segurança e conformidade.

As entregas do nosso programa incluem, mas não se limitam a:

  1. Diagnóstico completo
  • Mapeamento dos dados coletados e tratados (pacientes, familiares, colaboradores);
  • Identificação dos fluxos: entrada, armazenamento, compartilhamento e descarte.
  1. Avaliação de riscos e vulnerabilidades
  • Análise de sistemas, prontuários eletrônicos, backups, e-mails, senhas e acessos;
  • Identificação de riscos operacionais, técnicos e contratuais.
  1. Elaboração de políticas e documentos
  • Política de privacidade (interna e externa);
  • Termos de consentimento específicos por tipo de serviço;
  • Contratos com prestadores e operadores;
  • Registros de tratamento (ROPA);
  • Avaliação de impacto (DPIA) quando necessário.
  1. Treinamento da equipe
  • Capacitação prática de médicos, enfermeiros, recepcionistas, TI e administração;
  • Treinamento para prestadores terceirizados;
  • Simulações de incidentes e testes de segurança da informação.
  1. Gestão da cadeia de operadores
  • Avaliação de prestadores de serviço e plataformas contratadas;
  • Cláusulas contratuais específicas;
  • Matriz de risco da cadeia de dados.
  1. Plano de segurança e resposta a incidentes
  • Procedimentos para vazamento de dados;
  • Comunicação com titulares e ANPD;
  • Estruturação de “sala de crise” para emergências digitais.
  1. Medidas técnicas de segurança digital
  • Controles;
  • Implementação de tecnologias e sistemas;
  • Engenharia de privacidade.
  1. DPO as a service
  • Gestão e manutenção do Sistema de Gestão de Proteção de Dados;
  • Comunicação com titulares;
  • Comunicação com autoridades.

Por que isso é urgente?

Além de multas e sanções da ANPD, o impacto de um incidente de privacidade no setor da saúde pode ser devastador:

  • Exposição de diagnósticos e doenças pessoais;
  • Violação da confiança do paciente;
  • Danos emocionais, financeiros e morais;
  • Preconceito;
  • Riscos de extorsão, chantagem ou uso indevido por terceiros.

A responsabilidade recai sobre o controlador, mesmo que a falha venha de um prestador, a menos que haja provas de descumprimento de diretrizes.

Para quem esse serviço é ideal?

Clínicas e hospitais
Laboratórios de exames e imagem
Consultórios médicos e odontológicos
Centros de estética, fertilidade, home care
Empresas de software para gestão da saúde
Profissionais autônomos da área médica e terapêutica
Planos de saúde e cooperativas

Base legal e técnica

O processo de atuação considera boas práticas e regulamentos locais, incluindo mas não se limitado a:

  • Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei nº 13.709/2018
  • Art. 11 – Tratamento de dados sensíveis
  • Art. 6º, VII a IX – Segurança, prevenção e accountability
  • Art. 42 – Responsabilidade solidária de controladores e operadores
  • Guias e Notas Técnicas da ANPD sobre dados sensíveis
  • Boas práticas recomendadas pela ISO/IEC 27701, 27001 e 27002

Conclusão: proteger dados é parte do cuidado com a saúde

Como visto, o setor de saúde é um setor crítico e que necessita se adequar a normas gerais e específicas de proteção de dados pessoais.

Com expertise prático na adequação do segmento de saúde, CyberExperts oferece adequação e auditoria de proteção de dados pessoais, com impacto direto na operação e reputação da instituição. Você cuida das pessoas. Nós cuidamos dos dados pessoais!

Vamos conversar?

 

José Milagre, CEO da CyberExperts. Mestre e Doutor UNESP - [email protected]

 




Perícia Técnica em Contratos e Assinaturas Digitais: quando a prova está na tecnologia

Contrate um assistente técnico CyberExperts para seu processo

No cenário atual, praticamente tudo é contratado pela internet. Empréstimos, financiamentos, serviços, produtos, acordos… tudo pode ser feito com alguns cliques e, quase sempre, sem papel, sem carimbo e sem assinatura física.

Mas e quando o contrato é contestado?
E quando a vítima afirma: “eu nunca assinei isso”?
Ou quando a instituição diz: “o contrato é digital, mas é legítimo”?

É aí que entra um dos serviços mais decisivos da era digital: a perícia técnica em contratos, documentos e assinaturas eletrônicas.

O problema: contratos digitais e eletrônicos cada vez mais comuns, mas também cada vez mais questionados

A digitalização e os regulamentos permissivos facilitaram muito a vida das empresas e dos consumidores. Mas também abriu espaço para:

  • Fraudes de identidade;
  • Contratações indevidas ou sem consentimento;
  • Adulterações em documentos digitais;
  • Plataformas com falhas de rastreabilidade;
  • Assinaturas eletrônicas sem garantias de autenticidade;

A verdade é que o Judiciário está cheio de processos que envolvem contratos e documentos contestados digitalmente, e a prova técnica é o que define o rumo da disputa.

O que faz a CyberExperts?

Atuamos com perícia digital especializada em contratos, assinaturas e documentos eletrônicos, tanto como assistentes técnicos de empresas e instituições financeiras, quanto representando vítimas de fraudes digitais, sempre em parceria com advogados, apoiando o jurídico em todos os atos.

Nosso foco é ajudar os profissionais do Direito a compreender o que realmente aconteceu com o documento digital e oferecer evidências técnicas confiáveis, que sustentem a tese jurídica em disputa.

Tipos de assinatura e seu valor jurídico

  • Assinatura Eletrônica Simples: identifica o signatário de forma básica e é usada em situações de baixo risco. Ex: login/senha, clique em “aceito”.
  • Assinatura Eletrônica Avançada: vincula o signatário de maneira mais forte ao documento, com autenticação multifator, biometria, ou tecnologia que assegure integridade. Não exige ICP-Brasil, mas demanda medidas de segurança reforçadas.
  • Assinatura Digital (Qualificada): utiliza certificado digital ICP-Brasil, tem presunção legal de veracidade e é equivalente à assinatura manuscrita para todos os efeitos de lei.

Cada tipo de assinatura tem requisitos técnicos e jurídicos específicos, e sua validade depende da forma como fora realizada. Saber identificar essas diferenças é fundamental na análise pericial.

 Etapas e entregas do serviço da CyberExperts

  1. Análise técnica do documento digital
  • Verificação de integridade (hash, timestamp, logs de alteração)
  • Análise de carimbos de tempo, metadados e versões
  • Avaliação do ambiente digital onde o contrato foi firmado
  1. Investigação de assinaturas eletrônicas
  • Identificação do tipo de assinatura (simples, avançada ou qualificada)
  • Verificação de uso de certificado digital (ex: ICP-Brasil)
  • Validação de fatores de autenticação (biometria, SMS, IP, localização)
  1. Coleta e preservação de evidências
  • Extração técnica de dados com cadeia de custódia
  • Print técnico, análise de e-mails, logs de sistema, registros da aplicação
  • Garantia de preservação da prova digital para uso judicial
  1. Assistência técnica na perícia judicial
  • Elaboração de quesitos técnicos para o perito do juízo
  • Participação nos exames periciais como assistente técnico
  • Produção de contralaudo para contestar perícias desfavoráveis
  • Apoio na audiência e sustentação técnica junto ao advogado
  1. Laudos e pareceres para instrução processual
  • Produção de relatórios técnicos com linguagem jurídica e acessível
  • Pareceres sobre validade, segurança, vícios e irregularidades

Casos mais comuns onde atuamos na perícia em assinaturas digitais

  • Fraudes bancárias com contratação não reconhecida
  • Assinaturas contestadas em financiamentos ou empréstimos
  • Documentos eletrônicos adulterados ou forjados
  • Plataformas de assinatura que não comprovam identidade do signatário
  • Dúvidas sobre validade jurídica da assinatura digital
  • Disputas entre empresas e clientes envolvendo contratos firmados online

Público-alvo do serviço de perícia em assinaturas digitais e eletronicas

  • Instituições financeiras, fintechs e empresas que digitalizaram contratos
  • Advogados atuando em ações envolvendo fraudes, revisões ou anulações de contratos digitais
  • Vítimas de fraudes eletrônicas que precisam provar tecnicamente que não contrataram
  • Escritórios jurídicos que atuam em Direito Bancário, Digital, do Consumidor ou Empresarial

Base técnica e jurídica

Nosso trabalho se ancora em normas técnicas e legais como:

  • Lei 14.063/2020 (validade das assinaturas eletrônicas)
  • Medida Provisória 2.200-2 (ICP-Brasil)
  • Marco Civil da Internet (Art. 10 e 11 sobre registros e logs)
  • LGPD (Art. 7, 8, 46 e 48 – consentimento, segurança e incidentes)
  • ABNT NBR ISO/IEC 27037, 27041, 27042 (perícia e preservação de evidências digitais)

 Um serviço que transforma a tese em prova

Em casos envolvendo contratos digitais, a parte que domina a prova técnica tem vantagem estratégica no processo.

Com a atuação da CyberExperts, advogados passam a contar com um braço técnico especializado para:

  • Fortalecer sua linha argumentativa com dados reais;
  • Refutar alegações técnicas da parte adversária;
  • Apoiar o juiz com explicações claras e didáticas sobre o que aconteceu — e como aconteceu.

 Conclusão: a assinatura é digital, mas a prova tem que ser real

A digitalização dos contratos trouxe agilidade, mas também riscos novos e litígios complexos. Em muitos desses casos, só a perícia consegue esclarecer os fatos, e é isso que entregamos.

Com atuação ética, técnica e estratégica, a CyberExperts ajuda a proteger instituições sérias e a garantir justiça para vítimas de fraudes e golpes online

Se você precisa de um parceiro técnico para enfrentar uma disputa contratual digital,  seja na defesa ou na acusação,  conte com a gente.

Afinal, quem domina a prova digital, domina o processo.

 

José Milagre, CEO da CyberExperts. Mestre e Doutor UNESP - [email protected]




Governança de Inteligência Artificial: a nova fronteira da conformidade digital para empresas brasileiras

Conheça o nosso serviço Programa de Governança e Conformidade em IA

Se há poucos anos a adequação à LGPD se tornou uma corrida contra o tempo, agora é a inteligência artificial que acende o alerta: empresas precisam se adaptar — e rápido. Não só por uma questão regulatória, mas para manter a confiança de clientes, parceiros, investidores e da sociedade.

É difícil, na atualidade, encontrarmos alguma empresa que não adote, em maior ou menor grau, a inteligência artificial. A adoção de soluções de IA está em ritmo acelerado no Brasil. De ferramentas de atendimento automatizado a sistemas complexos de análise de crédito, predição de comportamento e tomada de decisão — a inteligência artificial está transformando os negócios, mas também aumentando os riscos.

E nesse cenário, surge uma pergunta inevitável: quem governa as máquinas?

 

O que é Governança de Inteligência Artificial — e por que ela é essencial?

Governança de IA é o conjunto de estratégias, políticas, controles e boas práticas que asseguram o uso ético, seguro, transparente e responsável da inteligência artificial nas organizações.

É o próximo passo natural depois da LGPD. Se antes a preocupação era com a coleta e tratamento dos dados, que continua tendo sua total relevância, agora o foco está em como os algoritmos utilizam esses dados para tomar decisões que impactam pessoas reais.

A ausência de governança pode gerar uma série de consequências, cada vez mais comuns nos noticiários:

  • Decisões enviesadas por algoritmos mal treinados;
  • Falta de explicabilidade nos resultados automatizados;
  • Violações de direitos fundamentais;
  • Sanções legais e danos reputacionais sérios.

 

A legislação está chegando e é preciso pensar no tema.

O Marco Legal da IA no Brasil (PL 2338/2023) está em fase avançada de tramitação. Ele traz princípios já consagrados internacionalmente, como:

  • Transparência algorítmica
  • Não discriminação
  • Explicabilidade
  • Privacidade by design
  • Responsabilização e gestão de riscos

Além disso, normas internacionais como o AI Act da União Europeia, a ISO/IEC 42001, as diretrizes da OCDE e da UNESCO já estão influenciando exigências contratuais, auditorias, investimentos e parcerias globais.

Empresas que se antecipam à regulamentação ganham diferencial competitivo, além de estarem prontas para lidar com questionamentos de clientes, investidores, ministérios públicos e autoridades fiscalizadoras.

 

Na prática: o que é o serviço de adequação à governança de IA da CyberExperts?

Nos moldes da consultoria que realizamos com sucesso na adequação à LGPD, estruturamos um novo programa completo de Consultoria em Governança de Inteligência Artificial para empresas que querem crescer com responsabilidade, evitar riscos legais e manter vantagem no mercado.

Os pilares do serviço:

  1. Diagnóstico do uso atual de IA
  • Levantamento das tecnologias de IA próprias e de terceiros em uso;
  • Avaliação de decisões automatizadas, sistemas preditivos e scoring;
  • Identificação de impactos sobre titulares de dados, clientes e colaboradores.
  1. Classificação de riscos conforme normas internacionais
  • Baseado em frameworks como o AI Act e a ISO/IEC 42001;
  • Classificação dos sistemas em níveis de risco: mínimo, limitado, alto risco ou inaceitável;
  • Avaliação da criticidade e da necessidade de medidas adicionais de controle.
  1. Avaliação de Impacto de IA (AIIA)
  • Modelo inspirado no DPIA da LGPD, mas voltado para algoritmos e decisões automatizadas;
  • Análise de viés, explicabilidade, impacto ético, privacidade, discriminação algorítmica;
  • Recomendação de mitigação de riscos e salvaguardas técnicas.
  1. Criação da Política de Governança de IA
  • Documento institucional que define:
    • Critérios para desenvolvimento, aquisição e uso de IA;
    • Responsabilidades, limites de uso e diretrizes de revisão;
    • Procedimentos de avaliação, auditoria e prestação de contas.
  1. Treinamentos e cultura organizacional
  • Capacitação de equipes jurídicas, técnicas e executivas;
  • Boas práticas de uso de IA generativa (ex: ChatGPT, copilots, assistentes virtuais);
  • Comunicação ética e transparente com clientes e parceiros.
  1. Relatórios e pareceres técnicos-jurídicos
  • Produção de documentos que comprovam conformidade e gestão de riscos;
  • Utilização em licitações, exigências contratuais, comitês de ética e defesa institucional.
  1. Monitoramento regulatório contínuo
  • Atualizações periódicas conforme avanço do Marco Legal da IA e regulamentações nacionais e internacionais;
  • Ajustes de política e práticas conforme o cenário evolui.

 

Para quem esse serviço é indicado?

Startups, fintechs, healthtechs e edtechs que usam IA em seus produtos;
Empresas que contratam fornecedores com sistemas automatizados;
Organizações que desenvolvem ou integram IA em processos críticos;
Negócios que desejam diferenciação ética e estratégica no mercado.

 

E o diferencial? Um time que une técnica, ética e direito

Com a experiência prática em adequações à LGPD, e profissionais com certificações reconhecidas internacionalmente e histórico técnico em segurança, compliance e tecnologia, a CyberExperts oferece uma visão holística e realista da governança de IA: unindo regulação, infraestrutura, responsabilidade e inovação.

Mais do que políticas e textos, entregamos um plano viável, eficaz e pronto para suportar auditorias, questionamentos e crescimento sustentável.

Conclusão: quem governa a IA, governa o futuro

O uso da inteligência artificial só tende a crescer. E com ele, cresce também a necessidade de ética, transparência e responsabilidade.

Empresas que ignorarem essa nova exigência regulatória podem ser surpreendidas, seja por uma falha técnica, uma crise de imagem ou um processo regulatório.

Por outro lado, organizações que implementarem agora uma estrutura de governança de IA robusta estarão prontas não apenas para cumprir a lei, mas para liderar com confiança e legitimidade.

Estamos prontos para te orientar nessa nova jornada.

 

José Milagre, CEO da CyberExperts. Mestre e Doutor UNESP - [email protected]



Resposta a Incidentes e Perícia em Vazamentos de Dados: da crise à reconstrução com segurança e inteligência

Vivemos na era dos dados — e eles são, cada vez mais, o coração de qualquer organização. Mas em um ambiente digital onde ataques, exposições e falhas são praticamente inevitáveis, a pergunta já não é mais “será que vai acontecer?”, mas sim “quando acontecer, estaremos preparados?”

O que separa uma empresa resiliente de uma que mergulha no caos não é o firewall, nem o antivírus mais recente. É a forma como ela reage. A capacidade de dar respostas rápidas, coordenadas e fundamentadas.
A Resposta a Incidentes e a Perícia em Vazamentos de Dados deixaram de ser um “luxo da TI”. Hoje, são obrigações regulatórias, exigências do mercado — e, mais do que tudo, pilares da reputação corporativa.

Na CyberExperts, atuamos com um time de peritos digitais experientes, combinando técnica, estratégia e vivência de campo. Oferecemos um serviço completo, cobrindo todas as fases do incidente, do vazamento à reconstrução da confiança — com gestão de crise, rastreamento de dados, notificações legais e, acima de tudo, capacidade de resposta.

 

Vazaram dados da sua empresa. E agora?

Imagine o cenário: madrugada, alarme dispara. Alguém invadiu seu banco de dados. Informações sensíveis — talvez de clientes, funcionários ou parceiros — podem ter sido comprometidas.

Você acorda. Liga para quem?
TI? Jurídico? Comunicação? DPO?

E o mais importante: alguém sabe exatamente o que fazer? Existe um plano? Um responsável por coordenar tudo isso?

Na maioria das vezes, não. E é aí que tudo começa a desandar.
Não pela complexidade do ataque, mas pela falta de preparo.

 

O que é resposta a incidentes, na prática?

É a estrutura organizada de reação imediata diante de um incidente que envolva dados pessoais ou informações sensíveis. Vai muito além de conter um ataque: trata-se de investigar o ocorrido, comunicar corretamente, preservar provas e, acima de tudo, evitar que o problema se repita.

A LGPD, no artigo 48, exige que o controlador comunique à ANPD e aos titulares em prazo razoável os incidentes de segurança.
Mas… o que é razoável? Quais dados foram vazados? Como foi feita a contenção? A empresa tinha medidas preventivas? Como provar tudo isso?

Sem estrutura, essas respostas não vêm. E o preço pode ser alto: multas, ações judiciais, contratos rescindidos e danos à reputação que custam anos para serem reparados.

 

O ciclo completo da resposta a incidentes

Baseamos nossa atuação no modelo do NIST SP 800-61, adaptado à realidade brasileira e às exigências da LGPD. A resposta a incidentes envolve seis etapas críticas:

  1. Preparação
  • Composição da sala de crise
  • Designação de papéis e lideranças
  • Procedimentos, checklists, treinamentos e simulações
  1. Identificação
  • Detecção técnica e categorização do incidente
  • Coleta e registro de evidências (logs, escopo, impacto)
  1. Contenção
  • Isolamento de sistemas afetados
  • Proteção de dados ainda íntegros
  • Comunicação interna e alerta a áreas sensíveis
  1. Erradicação
  • Remoção da causa raiz
  • Atualizações e correções de sistemas vulneráveis
  • Verificação de que o risco foi eliminado
  1. Recuperação
  • Restauração de sistemas e serviços
  • Monitoramento contínuo pós-incidente
  • Testes de integridade e retomada da operação
  1. Lições aprendidas
  • Análise forense completa
  • Relatório técnico e jurídico documentado
  • Ajustes em políticas, tecnologias e treinamentos

Cada fase é documentada de forma robusta, permitindo que a empresa comprove às autoridades e ao mercado que atuou com diligência e responsabilidade.

 

Perícia em Vazamentos: a busca por rastros digitais

A contenção é só o começo. Para entender a fundo o que ocorreu — e, principalmente, para provar que a empresa não foi omissa — é fundamental realizar perícia técnica forense.

Nossa investigação técnica responde a perguntas como:

  • Houve vazamento?
  • Quais dados foram comprometidos e por onde?
  • Há evidências na deep web ou dark web?
  • Os dados estavam anonimizados, criptografados ou protegidos?
  • Existia marca d’água digital ou outros mecanismos de rastreamento?

Sem perícia, qualquer alegação vira especulação. Com perícia, você tem fatos — e é com eles que se defende uma empresa, se reconstrói uma reputação e se negocia com a autoridade nacional.

 

Sala de crise: o cérebro da resposta coordenada

Empresas que enfrentam incidentes sem uma sala de crise estruturada costumam cair em um padrão desastroso: cada setor age por conta própria, decisões são tomadas no impulso, e a desinformação reina.

A sala de crise é um comitê multidisciplinar previamente estruturado, com fluxos definidos e responsabilidades claras.

Ela inclui:

  • Jurídico, TI, DPO, comunicação e compliance;
  • Protocolos e simulações práticas;
  • Modelos de comunicação interna e externa;
  • Conexão direta com peritos e especialistas externos.

Estudos mostram que empresas com sala de crise ativa reagem até 70% mais rápido, com menos prejuízos jurídicos e reputacionais.

 

Quem precisa desse serviço?

Empresas com bases de dados volumosas e sensíveis

Órgãos públicos sujeitos a fiscalizações constantes

Organizações que passaram por ataques recentes ou suspeitam de vulnerabilidades

Empresas que querem sair na frente e antecipar riscos com inteligência

 

Conclusão: quem reage bem, sobrevive melhor

Em um cenário onde dados são moeda e incidentes são previsíveis, a melhor proteção não está só na prevenção, mas na capacidade de resposta.

A resposta a incidentes é como um seguro técnico-jurídico: você espera não usar, mas quando precisa, tem que estar pronto, com plano, perícia, documentação e ação coordenada.

Na CyberExperts, atuamos ao seu lado desde o primeiro alerta até a recuperação da confiança — com técnica, estratégia e um time que fala a língua da tecnologia e do direito.

Se a sua organização quer mais do que reagir — quer blindar sua reputação e se tornar referência em gestão de crises digitais — fale com a gente.




Auditoria Independente de Conformidade Técnica em Proteção de Dados: segurança que vai além do discurso

Com o amadurecimento da LGPD e a crescente cobrança por responsabilidade no tratamento de dados, empresas e instituições se veem diante de um novo paradigma: não basta mais alegar conformidade — é preciso demonstrá-la de forma concreta, técnica e verificável.

A boa e velha política no papel, por si só, já não é suficiente. O mercado exige evidências reais de que os dados estão sendo tratados com o cuidado que merecem. E é justamente aqui que a auditoria técnica independente ganha protagonismo.

Na CyberExperts, desenvolvemos a Auditoria de Conformidade Técnica em Proteção de Dados como um serviço estratégico. Mais do que cumprir a lei, ela mostra ao mundo — e aos seus parceiros — que sua organização leva a privacidade a sério.

Se você deseja participar de licitações públicas, destacar-se em meio a concorrentes, provar sua conformidade a clientes exigentes, monitorar fornecedores, evitar sanções administrativas e alinhar-se às melhores práticas globais, essa auditoria é para você.

Por que o jurídico sozinho não dá conta do recado?

É comum vermos consultorias que oferecem pacotes de adequação à LGPD limitados a documentos prontos e análises jurídicas superficiais. É como reformar uma casa olhando só a fachada e ignorando a parte elétrica.

A LGPD, no artigo 46, é categórica: as medidas precisam ser técnicas e administrativas. Traduzindo? É preciso abrir o sistema, entender os fluxos de dados, avaliar os controles de segurança, testar vulnerabilidades e simular riscos reais.

A auditoria técnica faz justamente isso. Ela entra onde o jurídico para — no código, na rede, no backup, na infraestrutura e na cultura digital da empresa. O resultado é um parecer robusto, que gera confiança para parceiros, tranquilidade para os titulares e solidez em disputas contratuais ou jurídicas.

Quem precisa desse serviço?

A resposta curta: praticamente todo mundo. Mas vamos aprofundar.

Empresas que participam de licitações

O cenário das licitações mudou. Hoje, é comum ver editais exigindo:

  • Políticas de privacidade atualizadas;
  • Nomeação formal de um DPO;
  • Provas de capacitação dos colaboradores;
  • Medidas técnicas documentadas;
  • E até mesmo laudos ou pareceres independentes de conformidade.

Negligenciar esse item pode custar caro. Todos os dias, empresas são desclassificadas de certames ou enfrentam contestações por não conseguirem comprovar sua adequação de forma técnica e convincente.

Contar com uma auditoria externa bem estruturada é garantir pontos extras, segurança jurídica e uma vantagem competitiva difícil de bater.

Empresas e órgãos públicos que contratam terceiros

Outra frente crítica é a avaliação de fornecedores e parceiros — algo previsto tanto na LGPD quanto nas normas internacionais, como a ISO/IEC 27701.

A auditoria ajuda a entender:

  • Se o fornecedor lida com dados pessoais;
  • Quais medidas ele adota (ou não) para proteger essas informações;
  • Se há risco jurídico para sua empresa por conta de falhas terceirizadas.

E aqui vai um alerta importante: muitos controladores já foram responsabilizados judicialmente por falhas cometidas por prestadores de serviço, inclusive órgãos públicos. Seja por negligência, vazamento ou tratamento irregular, a conta acaba chegando para quem contratou — especialmente se não houve qualquer verificação prévia da conformidade técnica da outra parte.

Esses erros, muitas vezes evitáveis, têm se repetido com frequência alarmante. A boa notícia? Auditorias bem conduzidas são capazes de prevenir grande parte desses problemas.

Empresas em busca de certificações ou boas práticas

Se sua organização mira padrões como ISO/IEC 27701, NIST Privacy Framework ou aderência às boas práticas da ANPD, a auditoria é passo obrigatório.

Ela ajuda a mapear lacunas, corrigir falhas, documentar processos e, acima de tudo, preparar a empresa para avaliações mais rigorosas — seja por clientes, investidores, parceiros ou órgãos reguladores.

O que é avaliado em uma auditoria técnica de LGPD?

De forma prática, o trabalho passa por:

  1. Levantamento técnico completo dos dados (desde a coleta até o descarte);
  2. Avaliação dos controles de segurança (criptografia, logs, backups, autenticação, etc.);
  3. Validação da base legal utilizada para o tratamento de dados;
  4. Análise da governança interna e aplicação dos princípios do Privacy by Design e by Default;
  5. Checagem de documentos como ROPA, DPIA e cláusulas contratuais com terceiros;
  6. Histórico de incidentes e a existência de um plano de resposta adequado;
  7. Aderência à LGPD, GDPR, ISO e outros referenciais técnicos.

Tudo isso com uma abordagem realista, sem “caça às bruxas”, mas com foco na melhoria contínua e na minimização de riscos concretos.

O papel do auditor certificado

Aqui, não estamos falando de profissionais genéricos. Estamos falando de especialistas com formação sólida e experiência prática.

Um auditor certificado, como os que atuam na CyberExperts, especialmente com titulação CIPT (Certified Information Privacy Technologist), tem capacidade para:

  • Compreender profundamente os sistemas e a infraestrutura tecnológica do negócio;
  • Integrar as visões de jurídico, TI, segurança da informação e compliance;
  • Identificar riscos não apenas teóricos, mas reais — com base em evidências;
  • Propor soluções viáveis e alinhadas à maturidade da organização;
  • E, ao final, emitir pareceres com valor técnico e até probatório, úteis em disputas, auditorias e licitações.

Considerações finais

Se sua empresa ainda se limita a dizer “estamos adequados”, está na hora de evoluir.

Entre a narrativa e a realidade há um abismo — e a auditoria técnica independente é a ponte que conecta o discurso à prática.

Formulários de avaliação de fornecedores, sozinhos, não dão conta do recado. São muitas as organizações que, mesmo com políticas bem redigidas, operam sobre sistemas vulneráveis e práticas inseguras.

Vivemos em um cenário onde o roubo de dados se profissionalizou. Não dá mais para depender apenas da boa vontade dos parceiros. É preciso checar. Monitorar. Auditar.

E é justamente isso que entregamos. Segurança real. Conformidade com provas. E a tranquilidade de saber que, se algo der errado, sua organização poderá mostrar que fez tudo o que era esperado de forma séria, responsável e técnica.

Se quiser conversar sobre como isso pode ser aplicado à sua realidade, estamos prontos

José Milagre, CEO da CyberExperts. Mestre e Doutor UNESP - [email protected]